quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Inclusão - Acessibilidade no ambiente de trabalho

A acessibilidade é um direito e não um privilégio, razão pela qual, os trabalhadores portadores de deficiência contratados pelas organizações detém as mesmas responsabilidades e obrigações com relação ao cumprimento das metas, objetivos e produtividade que todos os demais funcionários.

Alavancadas pelo advento da “Lei de Cotas”, empresas e arquitetos tem se empenhado em produzir ambientes de trabalho cada vez melhor adaptados aos PPD´s, visando o máximo desempenho, qualidade de vida, segurança e, principalmente, possibilitando a comprovação do grau de eficiência na execução do trabalho nas mesmas igualdades de condições, aos demais funcionários.
Muitas das grandes companhias já têm prédios construídos de acordo com as normas de acessibilidade, mas no segmento de médias e pequenas empresas, existe ainda uma defasagem muito grande.
O investimento financeiro considerável para reformas e adequações, especialmente em escadas, degraus e instalações sanitárias com medidas diferenciadas, faz que muitas adiem ou deixem de contratar profissionais com algum tipo de deficiência.
Além disto, medidas simples e baratas como ambientes com "contrastes de cores", por exemplo, que beneficiam a circulação de deficientes visuais com baixa visão, deixam de ser implementadas por simples desinformação.

As empresas necessitam analisar as principais dificuldades que serão enfrentadas pelas PPD’s no ambiente de trabalho, procurando mecanismos para superá-las, sendo de suma importância a adequação do ambiente físico e organizacional, de maneira a possibilitar-lhes um melhor desempenho em suas atividades, pois às vezes o que dificulta a realização do trabalho e um bom desempenho, não é a deficiência, mas sim a falta de adaptação destes ambientes.







Como medidas que facilitariam a vida das PPD’s no local de trabalho podemos citar as seguintes:
  • Adaptação de móveis e equipamentos;
  • Verificação das condições de acessibilidade a todas as áreas da organização;
  • Verificação das sinalizações internas e externas (visuais e sonoras);
  • Adequação da temperatura e da luminosidade;
  • Evitar o excesso de escadas, construindo rampas onde for necessário;
  • Adaptação de banheiros e bebedouros etc.;
  • Criação softwares especiais para deficientes visuais e auditivos.
Um bom exemplo de segmento empresarial que esta atento para esta nova demanda são os bancos através da FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos), que lançou uma cartilha de orientação a seus federados, no sentido da gestão das funcionário/pessoas com deficiência no ambiente de trabalho. Baixe aqui a cartilha em PDF.

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